Assim como vários municípios da região, São José do Cedro está registrando um surto da doença "mão-pé-boca" em crianças. Há vários casos nas creches e demais unidades de ensino locais. Até o momento são pelo menos 18 casos confirmados em nível local.
Conforme as equipes de educação e saúde, já foram feitas reuniões com as direções das três creches para tratar sobre o assunto e alertar sobre o vírus. A situação está sendo monitorada há algumas semanas de forma conjunta. Nesta quinta-feira, as 15h30, novamente acontece uma reunião com a epidemiologia, vigilância sanitária, administração, além das unidades.
A equipe de fiscais de vigilância sanitária já esteve nas creches para explicar sobre a necessidade de limpeza e higienização dos ambientes escolares e garantia da saúde dos professores, demais servidores e alunos.
Conforme os profissionais de saúde, a ocorrência dessas doenças é comum nesta época do ano, mas ele acredita que o grande movimento de crianças que retomaram as aulas presenciais após tanto tempo de reclusão por causa da pandemia pode ter ajudado no contágio.
A síndrome ou doença "mão-pé-boca" acomete principalmente crianças menores de cinco anos e os principais sintomas são vômito, náuseas e diarreia, além das lesões no corpo que atingem mãos, pés e boca, e, por isso o nome da doença.
Hoje em dia não há tratamento específico. Ela surge e desaparece, na maioria dos casos, entre cinco e sete dias contados a partir dos primeiros sintomas. Segundo o pediatra, o ideal é que, nesse período, os pais e responsáveis isolem as crianças e evitem levá-las à escola e a locais com grande circulação de pessoas.
Na reunião desta tarde haverá definição sobre o restante do calendário escolar, sobre possíveis mudanças ou não no atendimento das creches.
Assessoria