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Prédio balança com vento e causa "ondas" em triplex de R$ 17 milhões

Gravação foi feita em um apartamento no 30º andar de edifício de frente para o mar, em Balneário Camboriú

Prédio balança com vento e causa "ondas" em triplex de R$ 17 milhões
Foto: Reprodução/NSC Total

Imagens de "ondas" numa piscina que fica na sacada de um apartamento avaliado em R$ 17 milhões, em Balneário Camboriú, ganharam as redes sociais por um motivo curioso: as cenas, gravadas na última quinta-feira, dia 19, comprovam na prática a oscilação do edifício, provocada pelo vento.

A gravação foi feita em um apartamento à venda no 30º andar de um edifício de frente para o mar, na Avenida Atlântica. O autor do vídeo é o empresário Patrick Biazotto, que negocia o apartamento. Ele publicou as imagens nas redes sociais enquanto fazia uma visita ao imóvel, e o vídeo rapidamente ganhou repercussão.

"Estava ventando muito e a água balançava bastante, mas não senti nada (de oscilação). Tanto, que só percebi mesmo o vento quando abri a porta de vidro e vi a piscina", comentou o empresário.

De acordo com a propagação das ondas dentro da piscina, especialistas ouvidos dizem que a movimentação não foi resultado de ação direta do vento sobre a superfície da água, mas de um fenômeno chamado "sloshing": a oscilação de líquido dentro de um recipiente em movimento. Ou seja, o que provoca as ondas é a movimentação da própria piscina.

Essa oscilação, que é natural em prédios altos e um mecanismo de segurança, é imperceptível. Mas pode ser verificada em algumas situações - como ocorreu em Balneário Camboriú.

Sérgio Stolovas, engenheiro de estruturas e um dos maiores especialistas do país nesse tipo de fenômeno, diz que é como caminhar com um prato de sopa nas mãos. A louça se move, e o líquido também.

Em prédios, a oscilação é necessária para que a estrutura ceda levemente ao vento, sem ser danificada. O desafio, para os engenheiros, é justamente tornar esse vaivém imperceptível aos moradores.

"É fato que todas as edificações se movimentam, dentro de limites estabelecidos pelas normas, para não causar patologias nas construções, como fissuras. E há limites para que os usuários não se sintam desconfortáveis", diz o engenheiro Bruno Ricardo Franzmann, que trabalhou em projetos de alguns dos maiores arranha-céus de Balneário Camboriú.

Sérgio Stolovas diz que, se a construção está de acordo com as normas e as boas práticas de engenharia, não há perigo para os usuários.

"Não é um risco, mas pode ser um problema funcional", diz o especialista, referindo-se a casos específicos em que o vaivém causa algum incômodo.

 

Com informações do NSC Total

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