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Condutora de Porsche envolvida em acidente é solta após pagar R$ 30 mil em SC

Além do pagamento da fiança de R$ 30.360, foram impostas restrições como a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o recolhimento domiciliar noturno, das 22h às 6h

Condutora de Porsche envolvida em acidente é solta após pagar R$ 30 mil em SC
Foto: Aline Cristina Dalmolin/@alinecdalmolin/Instagram/PM/Divulgação/ND Mais

Após audiência de custódia, a Justiça concedeu liberdade provisória mediante pagamento de R$ 30 mil à motorista Gisele Piccoli Forneroli, de 57 anos. Ela foi presa em flagrante após um acidente que matou a amiga, Aline Dalmolin, de 41, em Balneário Camboriú.

Autuada por homicídio culposo na direção de veículo automotor, Gisele permaneceu em silêncio durante o depoimento na delegacia. Na audiência, a Justiça homologou a prisão em flagrante, mas entendeu que não estavam presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva, uma vez que se trata de crime culposo e a investigada é primária.

Com isso, foi concedida liberdade provisória mediante o cumprimento de medidas cautelares. Além do pagamento da fiança de R$ 30.360, foram impostas restrições como a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o recolhimento domiciliar noturno, das 22h às 6h.

Ela também está proibida de frequentar bares e estabelecimentos similares, tem restrição para se ausentar da comarca sem autorização judicial e está obrigada a manter endereço e telefone atualizados. O descumprimento das medidas pode resultar em nova prisão.

Motorista de Porsche ficou em silêncio 

Segundo a Polícia Civil, Gisele foi levada à Central de Plantão Policial logo após o acidente. Durante o interrogatório, na presença do delegado Alison Rocha, a mulher exerceu o direito constitucional de permanecer em silêncio e esteve acompanhada por advogado. No decorrer do procedimento, ela foi informada oficialmente sobre o falecimento da passageira, que era sua amiga, informou a corporação em nota.

A investigação apontou que a condutora realizou o teste do etilômetro, que indicou resultado acima do limite permitido por lei. Além disso, o delegado constatou que ela apresentava a capacidade psicomotora alterada. Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, a mulher foi encaminhada ao Presídio da Canhanduba.

Vítima ficou presa às ferragens e morreu no hospital

O acidente ocorreu por volta das 3h desta segunda-feira (15), na rua Normando Tedesco, na Barra Sul — uma das regiões mais valorizadas do país. O Porsche em que estavam as duas mulheres colidiu contra postes de energia elétrica e uma mureta antes de capotar. O veículo ficou completamente destruído.

Aline ficou presa às ferragens e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar em estado crítico. Ela apresentava ferimentos graves, incluindo traumatismo cranioencefálico e amputação de um dos braços. Durante o atendimento, sofreu paradas cardiorrespiratórias e morreu no Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí.

Testemunhas relataram à Polícia Militar que, após o acidente, a condutora do carro de luxo teria seguido em direção ao rio Camboriú. Ela foi localizada pelos policiais militares em uma área de mangue, sem lesões aparentes, mas apresentando sinais evidentes de embriaguez, como fala desconexa, dificuldade de locomoção, odor etílico e desorientação, conforme a PM.

Motorista apresentava instabilidade emocional

Os bombeiros militares constataram que a motorista apresentava instabilidade emocional. Ela afirmou ter ingerido bebida alcoólica e aceitou realizar o teste do bafômetro, que apontou 0,97 miligrama de álcool por litro de ar expelido dos pulmões. Um auto de constatação de alteração da capacidade psicomotora também foi confeccionado, apontando sintomas como sonolência, desordem nas vestes, hálito alcoólico e vermelhidão nos olhos.

Após atendimento médico, Gisele foi encaminhada à Central de Plantão Policial de Balneário Camboriú. As polícias Civil e Científica foram acionadas para realizar os procedimentos técnicos no local do acidente. O inquérito policial segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do caso.

O que diz a defesa de Gisele

Em nota, o advogado Felipe Dani, que representa Gisele, informou que foi realizada a audiência de custódia referente ao caso e que, após a análise dos elementos apresentados até o momento, o Ministério Público manifestou-se favoravelmente à concessão da liberdade provisória mediante fiança, posicionamento que também foi acompanhado pela defesa.

Segundo o advogado, o juízo acolheu as manifestações das partes e concedeu a liberdade provisória, condicionada ao cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão, além do pagamento da fiança, que foi integralmente depositada.

Com isso, Gisele responderá ao processo em liberdade, permanecendo à disposição da Justiça e comprometida com o cumprimento das determinações judiciais.

A defesa ressaltou ainda que as investigações e o eventual processo criminal seguirão o curso regular, com a devida apuração dos fatos. “Todos estão em choque e consternados com essa tragédia”, afirmou Felipe Dani.

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