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Projeto de lei busca proibir cobrança por bagagem de mão em voos internacionais

Texto em análise na Câmara quer impedir companhias aéreas de cobrar por malas de até 10 kg

Projeto de lei busca proibir cobrança por bagagem de mão em voos internacionais
Foto: Getty Images/iStockphoto

A Câmara dos Deputados deve votar nos próximos dias a urgência do Projeto de Lei 5.041/2025, que busca garantir a gratuidade da bagagem de mão em voos domésticos e internacionais operados no Brasil.

A proposta tenta barrar a cobrança que algumas companhias começaram a aplicar em rotas internacionais, reacendendo o debate sobre os direitos dos passageiros.

Apelidado de PL das Bagagens, o texto é de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES) e conta com o apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que prometeu colocar o tema em votação.

O que diz o projeto

O texto assegura que todo passageiro possa levar gratuitamente uma bagagem de mão e um item pessoal, como bolsa, mochila ou pasta, desde que respeitados os limites de peso e dimensão fixados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), atualmente, até 10 kg.

A proposta proíbe as companhias aéreas de oferecer tarifas que excluam ou restrinjam esse direito. A cobrança só poderá ocorrer se a mala ultrapassar o peso ou o tamanho permitidos.

Caberá à Anac fiscalizar o cumprimento das regras e aplicar penalidades às empresas que desrespeitarem a norma.

A discussão ganhou força depois que a Latam passou a cobrar pela bagagem de mão em voos internacionais, prática que deve ser adotada também pela Gol.

A Azul, por sua vez, afirmou que não cobrará pelo serviço. As companhias justificam a cobrança dizendo que empresas internacionais de baixo custo já aplicam tarifas semelhantes no Brasil.

O que muda

Se o projeto for aprovado, todas as companhias aéreas que operam no país terão de garantir o transporte gratuito de uma mala de mão, tanto em voos domésticos quanto internacionais.

O texto também padroniza as regras e reforça o papel da Anac como órgão fiscalizador, reduzindo a margem para práticas diferenciadas entre empresas.

Na prática, o PL transforma em lei federal um direito que hoje está previsto apenas em resolução da Anac, o que dificulta sua alteração por iniciativa das próprias companhias.

Próximos passos

Com a urgência prestes a ser votada, o projeto pode ir direto ao plenário, sem passar pelas comissões temáticas. Caso seja aprovado pela Câmara, seguirá para o Senado antes de chegar à sanção presidencial.

Infomoney

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