Saúde -
Geral -
10/09/2025 08:07
Dados da SES confirmam 839 casos prováveis e quatro mortes pela doença. Xanxerê é o município mais afetado.
Santa Catarina vive um avanço preocupante da chikungunya em 2025. De acordo com o Informe Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado contabilizou, até 1º de setembro, 2.584 notificações da doença, com 839 casos prováveis e 670 confirmações laboratoriais.
Esse aumento representa um salto expressivo de 581,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando haviam sido registrados apenas 123 casos prováveis. O informe também confirmou quatro mortes causadas pela doença, sendo uma em Florianópolis e três no município de Xanxerê, considerado o epicentro da crise.
Municípios em alerta
Até o momento, 45 municípios catarinenses já registraram casos prováveis de chikungunya. Xanxerê concentra a maior parte das ocorrências, com 491 casos prováveis. Outras cidades em situação de alerta são:
Campo Erê: 34 casos prováveis;
Itá: 28 casos prováveis;
Seara: 27 casos prováveis;
Águas de Chapecó: 23 casos prováveis;
Florianópolis: 25 casos prováveis.
Transmissão e prevenção
A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e do zika vírus. A doença provoca febre alta, dores intensas nas articulações, além de dores musculares, dor de cabeça, cansaço extremo e manchas vermelhas na pele. Em casos graves, especialmente entre idosos e pessoas com comorbidades, pode levar à internação e, em último caso, ao óbito.
Embora a SES afirme que ações de vigilância e combate ao mosquito continuam em andamento, o órgão reforça que a participação da população é fundamental para conter o avanço da doença. Medidas simples como eliminar água parada, manter caixas d’água fechadas, limpar calhas e evitar o acúmulo de lixo são essenciais para impedir a proliferação do mosquito.
ND+
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