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SC está há quatro anos sem registros de sarampo, enquanto casos aumentam na Europa

Último surto de sarampo no Estado foi entre 2019 e 2020; Brasil completa dois anos sem registros da doença

SC está há quatro anos sem registros de sarampo, enquanto casos aumentam na Europa
Foto: Arquivo, NSC

O último surto de sarampo em Santa Catarina ocorreu entre 2019 e 2020, quando o Estado registrou 410 casos, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde. A partir de 2021, não houve mais registros da doença. Já o Brasil completou, nessa quarta-feira (5), dois anos sem casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo. Dessa forma, o país está próximo de retomar a certificação de “país livre de sarampo”, após sair da condição no ano passado.

Veja a evolução dos casos de sarampo em SC

ANO CASOS
2001 0
2002 0
2003 2
2004 0
2005 4
2006 0
2007 0
2008 0
2009 0
2010 0
2011 0
2012 0
2013 1
2014 0
2015 0
2016 0
2017 0
2018 0
2019 304
2020 107
2021 0
2022 0
(Fonte: SES/DIVE/GEDIM, dados atualizados em dezembro 2023)

Em 2016, o Brasil já havia recebido o título de país livre da doença. Em 2018, no entanto, o intenso fluxo migratório de países vizinhos, associado às baixas coberturas vacinais em vários municípios, permitiu a reintrodução do vírus em território nacional. Desde 2019, o número de casos de sarampo está em queda: despencando de 20.901 registros, no referido ano, a 41 casos, em 2022. O último caso foi confirmado em 5 junho de 2022, no Amapá.

No início de maio, o país recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e do Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com o objetivo de dar continuidade ao processo de recertificação do Brasil como livre da circulação de sarampo e com sustentabilidade da eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC).

Aumento de casos na Europa

Ainda neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o aumento de casos da doença na Europa como “alarmante”. Foram mais de 58 mil infecções pelo vírus em 41 países ao longo de 2023, um aumento em relação aos últimos três anos.

 

— Para que o Brasil possa continuar sem casos, é fundamental alcançar coberturas vacinais de, no mínimo, 95% de forma homogênea, visando a proteção da nossa população diante da possibilidade de ocorrência de casos importados do vírus e reduzindo assim o risco de introdução da doença. Além do que, garante a segurança até mesmo das pessoas que não podem se vacinar — explica o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.

Ele destaca, ainda, a importância da continuidade da estratégia de microplanejamento que, em 2023, repassou R$ 151 milhões para estados e municípios. O método, que é recomendado pela OMS, consiste em diversas atividades com foco na realidade local e em fortalecer e ampliar o acesso da população à vacinação, durante todo o ano.

Tríplice viral

A tríplice viral é uma das vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação, cujo esquema vacinal corresponde a duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Esse imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, três doenças altamente infecciosas que podem causar sequelas graves e foram responsáveis por epidemias no passado.

A cobertura da primeira dose dessa vacina aumentou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023. Os dados de 2023 ainda são preliminares e podem subir, já que alguns estados têm bases próprias e as atualizações podem demorar a chegar à rede nacional.

NSC

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