A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigações Criminais (DIC) de São Miguel do Oeste, concluiu o inquérito policial que apurou o latrocínio que vitimou Deomira Conci, de 75 anos, moradora do município. O crime ocorreu no início do mês de setembro e envolveu ações em território brasileiro e argentino.
A vítima foi morta de forma violenta e teve seu veículo subtraído. Dias depois, o corpo foi localizado por autoridades argentinas em uma área rural do município de Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, a cerca de 3,5 quilômetros da fronteira com o Brasil, o que evidenciou desde o início a complexidade do caso.
A identidade da vítima foi confirmada apenas alguns dias após a localização do corpo, quando a Polícia Civil catarinense foi oficialmente comunicada. Diante da gravidade e da repercussão do crime, as investigações passaram a ser conduzidas pela DIC de São Miguel do Oeste. Ao longo da apuração, foram realizadas diversas diligências, incluindo oitivas de testemunhas, análise e cruzamento de dados, além de perícias técnicas conduzidas pela Polícia Científica.
Com o avanço das investigações, foi possível reconstruir a dinâmica dos fatos. Segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos se aproveitou do fato de conhecer a vítima para enganá-la durante a madrugada, facilitando a execução do crime com o auxílio dos demais envolvidos. A principal motivação foi a subtração do veículo, o que caracteriza o crime de latrocínio.
As apurações apontaram a participação direta de três pessoas na execução do crime, além de um quarto investigado, responsável por receber o veículo da vítima em território argentino, configurando o crime de receptação.
Com base nos elementos colhidos, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos investigados. As medidas foram deferidas pelo Poder Judiciário. Atualmente, quatro pessoas estão presas, sendo três no Brasil e uma na Argentina, incluindo o suspeito responsável pela receptação do veículo.
Policia Civil