Quase um ano e seis meses após a morte da jovem Mauricéia Estraich, com 22 anos na época, foi marcado o júri popular do autor confesso do crime. O julgamento deve ocorrer no dia 17 de novembro de 2022, no Fórum da Comarca de Descanso, no Extremo-Oeste de Santa Catarina, cidade onde o crime ocorreu.
O cunhado da vítima teria confessado à Polícia Civil que matou e ateou fogo no corpo da jovem. Mauricéia foi achada carbonizada no dia 28 de março na casa em que morava com o companheiro. O acusado foi preso ainda na época do crime e aguarda o julgamento.
A sessão do júri será presidida pela juíza, Janaína Alexandre Linsmeyer Berbigier. A informação foi confirmada pelo pai da vítima, Ermindo Estraich.
“Primeiro lugar, não queríamos estar participando de um júri e que tivesse acontecido isso. O que gostaríamos era ter a filha viva, trabalhando, estudando, constituindo família. Esse era o nosso maior desejo”, comentou o pai.
Porém, a família espera agora por justiça. O pai afirma que ainda não sabe totalmente as razões que levaram à morte de Mauricéia e espera descobrir no júri. “Esperamos pela justiça. Ninguém tem direito de tirar a vida de uma pessoa inocente como ela, que não devia nada para ele, nunca fez nenhum mal. Não merecia isso”, afirmou.
Conforme denúncia do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), o réu, de 24 anos, é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de fogo, recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher por razões da condição de sexo feminino. Se condenado, o acusado poderá pegar até 30 anos de prisão.
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