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SC tem 59 casos de varíola dos macacos: entenda por que a doença se espalha tão rápido

Dia 15 de agosto eram 36 casos confirmados, cinco dias depois o número saltou para 59 casos positivos no Estado

SC tem 59 casos de varíola dos macacos: entenda por que a doença se espalha tão rápido
Foto: iStock / roman023/ND

O número de pessoas com varíola dos macacos em Santa Catarina não para de subir. De acordo com dados da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina), no dia 15 de agosto eram 36 casos confirmados da doença. No dia 20 de agosto, o número saltou para 59.

Segundo o boletim divulgado pela pasta nesta segunda-feira (22), há ainda outros 114 casos sendo investigados como varíola dos macacos. Este número também cresceu. Até este domingo (21) eram 108 sob investigação.

O crescimento pode ser explicado, segundo a médica epidemiologista e gerente da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, Ana Cristina Vidor. A explicação pode estar na forma como estamos acostumados a viver em sociedade, com muitos toques.

As pessoas vivem se encostando em ônibus, em festas, em família. Isso, segundo Vidor, contribui para que o vírus espalhe-se mais rapidamente. A médica também atribui outro fator ao aumento, o isolamento.

“O isolamento está iniciando tardiamente, depois de já terem entrado em contato com várias pessoas (diagnóstico tardio)”, confirma Vidor.

Tanto Vidor quanto o Ministério da Saúde e o Estado indicam que, ao notar sintomas da doença, o paciente deve ser procurar uma Unidade de Saúde imediatamente. A medida evita que a doença se espalhe ainda mais rápido.

Ministério lança campanha

Com o conceito Varíola dos Macacos: Fique Bem com a Informação Certa, o Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (22), em Brasília, a Campanha Nacional de Prevenção à doença. A ideia é conscientizar a população sobre a transmissão, contágio, sintomas e prevenção, além de dar orientações sobre o que fazer em casos suspeitos de varíola dos macacos.

Durante o lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas.

Vacinas

Por enquanto ainda não há um grande avanço no que diz respeito à vacinação contra a varíola dos macacos no Brasil. O Ministério da Saúde iniciou, em julho, as tratativas com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) para a compra de 50 mil doses da vacina contra a doença.

“É necessário que haja um contrato a ser firmado pelo Ministério da Saúde com a Opas, para deixar isso bem claro, para que tenhamos uma previsão de entrega dessas vacinas. A previsão era de que se entregasse no fim do mês de agosto. A Socorro [Gross, representante da Opas] me informou que seria no começo de setembro. Seriam duas remessas, são três agora. Há uma carência desse insumo a nível mundial”, justificou Queiroga.

ND+

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