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Pesquisadores de SC auxiliam na descoberta de "novo dinossauro brasileiro"

Pesquisas devem continuar para levantar maiores informações sobre a espécie

Pesquisadores de SC auxiliam na descoberta de "novo dinossauro brasileiro"

Fósseis de uma espécie rara de dinossauro da América Latina foram encontradas no município de Cruzeiro do Oeste, no Paraná. A descoberta foi anunciada nesta quinta-feira, dia 18, e ficou conhecida como "novo dinossauro brasileiro". A ação envolveu pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro e do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado de Mafra (SC).

O geólogo de Mafra, Luiz Weinschütz, explica que as escavações foram realizadas de 2011 a 2014 e, conforme os estudos realizados até o momento, a nova espécie, batizada como Berthasaura leopoldinae, viveu no período cretáceo há cerca de 80 milhões de anos.

Além disso, segundo apontam as pesquisas, o dinossauro encontrado é de porte pequeno e seu esqueleto é de aproximadamente 1 metro de comprimento, com peso estimado de oito a dez quilos. Na última década, segundo Weinschütz, dezenas de fósseis foram coletados na região da cidade paranaense, o que levou à descrição de novas espécies, particularmente de pterossauros. O local é chamado pelos estudiosos de "Cemitério dos pterossauros''.

De acordo com o diretor do Museu Nacional, Alexandre Kellner, uma grande surpresa torna esse dinossauro raro: é um terópode desprovido de dentes, o primeiro encontrado no país. A espécie também não apresentava qualquer sinal da existência de cavidades portadoras de dentes (alvéolos) na mandíbula e no maxilar.

O pesquisador ainda acrescentou que foram identificadas marcas e sulcos sugerindo a presença de um bico córneo, semelhante ao que ocorre nas aves hoje em dia, mas o tipo de alimento ingerido pela espécie ainda é desconhecido.

Pesquisadores realizaram pesquisas no município de Cruzeiro do Oeste (PR) (Foto: Museu Nacional do Rio de Janeiro)
Continuidade nas pesquisas

Apesar dos avanços nas pesquisas, os estudiosos reforçaram que muitas perguntas sobre a espécie ainda precisam ser respondidas e os estudos permanecem ao longo dos próximos anos. 

Além disso, foi reforçado a importância do investimento na ciência, que proporciona descobertas importantes e raras esta. Também foi informado que a pesquisa não iniciou antes por causa da tragédia ocorrida no Museu Nacional do Rio de Janeiro em 2018, quando parte do acervo foi perdido durante um incêndio. A ideia é que, quando a pesquisa for concluída, as peças sejam expostas para visitação no museu carioca.

Com informações do NSC

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