A atividade econômica de Santa Catarina cresceu 4,9% entre janeiro e setembro de 2025, conforme o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central, publicado nesta quarta-feira, dia 26.
Santa Catarina divide a vice-liderança com Goiás, ficando atrás apenas do Pará, que registrou 5,2%. O crescimento catarinense superou com folga a média brasileira, de 2,6%, segundo o levantamento que reúne dados de 13 estados e das regiões brasileiras.
O avanço da economia catarinense é impulsionado pelos setores da indústria, comércio e serviços. Segundo o IBGE, a indústria do estado cresceu 3,1% até setembro, frente à média nacional de 1%. Puxaram o resultado segmentos como fabricação de produtos de metal (16,7%), máquinas e equipamentos (6,4%), produtos alimentícios (5,3%) e minerais não metálicos (4,9%).
O comércio varejista também avançou acima da média nacional, com alta de 5,9% contra 1,5% no Brasil, com destaques para artigos de uso pessoal e doméstico (11,9%), hipermercados e supermercados (7,4%), artigos farmacêuticos (4,5%) e combustíveis (4,1%).
No setor de serviços, Santa Catarina registrou incremento de 4,1%, superando os 2,8% nacionais. Os maiores crescimentos vieram dos serviços prestados às famílias (5,3%) e de informação e comunicação (5,2%), seguidos por transportes e serviços profissionais, ambos com 3,9%.
“A economia de Santa Catarina está crescendo praticamente o dobro da média nacional. Isso porque somos um estado que vê o empreendedor como um parceiro. Em vez de criar dificuldades, estamos facilitando, simplificando a abertura de empresas, garantindo segurança jurídica e, principalmente, não aumentando impostos”, destaca o governador Jorginho Mello.
Desemprego em SC
Santa Catarina tem a menor taxa de desemprego do país, com apenas 2,3% da força de trabalho acima de 14 anos fora do mercado de trabalho, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além de Santa Catarina, Mato Grosso também registrou 2,3%, seguido por Rondônia, com 2,6%. Já as maiores taxas foram observadas em Pernambuco (10%), Amapá (8,7%) e Bahia (8,5%). A taxa de desemprego no Brasil para o trimestre encerrado em setembro de 2025 foi de 5,6%.
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