O sorteio dos jurados que formarão o Conselho de Sentença foi realizado no dia 7 de agosto. Apesar de o processo tramitar em segredo de justiça, o julgamento será público, com acesso controlado e protocolos de segurança.
Segundo a denúncia, o crime ocorreu em Lacerdópolis. Cláudia teria dopado o companheiro, amarrado seus membros e o asfixiado com uma sacola plástica. Em seguida, ela teria escondido o corpo no freezer da casa e registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do marido.
A defesa de Cláudia, no entanto, sustenta que ela foi vítima de violência doméstica durante os 20 anos de relacionamento. O advogado Matheus Molin afirma que a cliente sofreu abusos físicos, psicológicos, morais, financeiros e até sexuais, e que "precisou matar para não morrer".
Cláudia, que chegou a ser solta por decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em 2023, teve sua prisão preventiva decretada novamente pelo Superior Tribunal de Justiça, que acatou um recurso do Ministério Público de Santa Catarina.