As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu em um penhasco no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia, foram retomadas nesta terça-feira (24) e entrou no quarto dia de procura. A operação enfrenta condições climáticas adversas que impedem o uso de helicópteros.
A família de Juliana, natural de Niterói (RJ), criou um perfil oficial no Instagram para atualizar as informações sobre a brasileira. Nas últimas publicações, os familiares revelaram que a jovem está bem mais longe do que estimaram.
Há 3 planos em vigor no momento. E confirma-se a impossibilidade de seguir com o helicóptero pela condição climática atual […] Ainda não chegamos em Juliana”, diz o post.
Resgate de Juliana em vulcão na Indonésia: trilha interrompida
Segundo comunicado oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, a trilha rumo ao cume do vulcão foi temporariamente fechada para acelerar as ações de resgate. O trecho de escalada entre Pelawangan Sembalun e o topo do Rinjani está interditado por tempo indeterminado até que a evacuação da brasileira seja concluída.
O trajeto onde Juliana caiu é considerado um dos mais desafiadores da região. Reconhecido pela beleza, o vulcão Rinjani atrai turistas e aventureiros do mundo inteiro, mas também impõe riscos naturais, como penhascos íngremes e mudanças súbitas no clima.
A operação é liderada pela Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas), com apoio de unidades locais como o Escritório de Busca e Salvamento de Mata.
Eduardo Teixeira | Ric
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