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SC registra primeiras mortes por coqueluche desde 2014; casos aumentam 5.200% em 2024

As vítimas da coqueluche no estado são bebês de dois meses; Santa Catarina já registrou 106 casos da doença em 2024

SC registra primeiras mortes por coqueluche desde 2014; casos aumentam 5.200% em 2024
Foto: Reprodução / Governo de SC

Em 2024, Santa Catarina voltou a registrar mortes por coqueluche, que não ocorriam há dez anos no estado. Em agosto, dois bebês, ambos de dois meses, vieram a óbito após contrair a doença, segundo o Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina). O primeiro caso foi em Itajaí, no dia 20, e o segundo, em Joinville, no dia 27. Nenhum deles estava vacinado.

Incidência de coqueluche em Santa Catarina preocupa

Em 2023, apenas dois casos haviam sido registrados em todo o estado, sem nenhuma morte. Segundo dados do Dive/SC, atualizados na última terça-feira (22), são 106 casos registrados da doença em Santa Catarina em 2024.

- Vale do Itajaí: 53 casos
- Grande Florianópolis: 21 casos
- Norte: 12 casos
- Sul: 11 casos
- Meio-Oeste: nove casos
- Oeste: até o último levantamento, não registrou casos.

Ainda de acordo com o Dive/SC, 2024 é o ano com maior número de casos desde que a última morte pela doença havia sido registrada em SC:

- 2015 a 2018: 92 casos
- 2019: 32 casos
- 2020: sete casos
- 2021: quatro casos
- 2022: seis casos
- 2023: dois casos
- 2024: 106 casos (até 22/10)
 
O que é coqueluche?

A coqueluche é uma infecção respiratória e altamente transmissível causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios).

A infecção pode durar cerca de 6 a 10 semanas. Em bebês, pode resultar em um número elevado de complicações e levar à morte, principalmente aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal primário contra a doença.

Sintomas da coqueluche

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:

- No mais leve, a doença pode ser confundida com um resfriado, é caracterizada por mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa;

- No segundo nível, as tosses pioram;

- No nível mais avançado da infecção, a tosse fica bastante intensa, podendo comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.

Transmissão

A coqueluche é transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir ou espirrar.

A bactéria se aloja nas vias respiratórias superiores, onde se multiplica e libera toxinas que causam os sintomas característicos.

Tratamento para coqueluche

O tratamento da coqueluche é multidisciplinar, envolvendo cuidados médicos, uso de antibióticos, suporte nutricional – como hidratação e alimentação adequadas – e medidas preventivas.

Em casos graves, especialmente em bebês e crianças, pode ser necessária a hospitalização para monitoramento e tratamento intensivo.

Como se prevenir?

A vacinação é a melhor forma de prevenção e está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais da saúde.

A vacina pentavalente é indicada no primeiro ano de vida do bebê, sendo administrada em três doses aos dois, quatro e seis meses de idade, com um intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. Posteriormente, são necessárias doses de reforço.

 
 
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