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Arroba do boi gordo é vendida ao preço médio de R$ 290 na região

Com milho custando em torno de dois reais o quilo, a complementação feita desde os tempos passados, com raízes de mandioca picadas e cana-de-açúcar é uma boa opção

Arroba do boi gordo é vendida ao preço médio de R$ 290 na região
Foto: Reprodução
Arroba do boi gordo é vendida ao preço médio de R$ 290 na região Extremo Oeste. O dado consta no levantamento do Cepa, Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri, para a região de São Miguel do Oeste.
 
Cada arroba representa 15 quilos da carcaça do bovino. O cálculo é feito com o peso vivo multiplicado pelo rendimento da carcaça em porcentagem, dividido por 15. O que quer dizer que um boi de 500 quilos pode render de 18 a 20 arrobas.
 
Atualmente, a arroba do boi gordo é cotada a R$ 290 pelo Cepa, órgão vinculado à Epagri, mas em outras regiões, como a de Lages, chega a ser vendida a R$ 330. No ano passado, na mesma época, a arroba do boi gordo era cotada a R$ 180 na região Extremo-Oeste, o que indica que o valor está perto dobrar de um ano para o outro.
 
Mas, os custos de produção acompanham alta dos preços pagos pela arroba do boi gordo. A análise é do engenheiro agrônomo da Epagri e professor da Unoesc em São José do Cedro, Jonas Ramon.
De acordo com ele, assim como o valor dar carne praticamente dobrou, o custo dos insumos para produzir alimentos ao gado de corte também subiu expressivamente.
 
Como em qualquer atividade, o professor observa que o desafio dos bovinocultores de corte é ter lucro. Isso, segundo ele, pode ser traduzido no tão falado ‘boi 777’, o que significa o ganho de sete arrobas até o desmame, mais sete na fase de recria e outras sete na terminação, resultando na venda de um boi de 21 arrobas, ou seja, cerca de 600 quilos vivo aos dois anos de idade.
 
Ramon frisa que para isso o entendimento de engorda à base de estrela africana e sal mineral é coisa do passado, especialmente no inverno somado a uma estiagem.
 
Para produzir mais arrobas por hectare ele explica que é preciso fornecer 600 a 800 gramas de pasto por dia, sal mineral, concentrados protéicos e energéticos, e até uma dosagem de ureia, com orientação profissional para evitar intoxicações.
 
A expectativa, conforme o professor da Unoesc é evitar o chamado ‘boi sanfona’ e manter o ganho de meio quilo de peso por dia durante o ano todo.
 
Com milho custando em torno de dois reais o quilo, ele comenta que a complementação feita desde os tempos passados, com raízes de mandioca picadas e cana-de-açúcar é uma boa opção.
 
Jonas Ramon lembrou ainda dos volumosos como a silagem, cuja qualidade deve ser analisada com cautela neste ano, e do feno e do pré-secado para que os bois entrem e saiam do inverno ganhando peso.
 
“O objetivo é produzir mais de 50 arrobas por hectare a cada ano, o que significa mais de 15 mil reais por hectare ano bruto”, finaliza o engenheiro agrônomo.
 
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