Os novos tempos estão cobrando um preço muito alto de quem não consegue se adaptar à velocidade das coisas, por isso a ansiedade está se transformando em uma nova doença entre todos, independentemente da idade que tem, todos estamos passando por forte sintoma de ansiedade, e isso está aumentando cada vez mais, o número de depressivos, suicídios, e na melhor das possibilidades angustiados pelas pressões financeiras, cobrança de metas, produtividade e dar resultado de qualquer forma. Onde vamos chegar?
Três pontos são fundamentais para enfrentar os novos tempos: clareza do que quer, mente digital e afetividade.
O novo mundo requer que voltemos ao contato humano novamente, por isso, além do tsunami tecnológico que atacou os cérebros humanos nos últimos tempos, o contato físico, amor e as lágrimas, precisam ser revistos novamente. Precisamos com urgência, dentro das empresas, das famílias e da sociedade em geral, voltar a afetividade, abraçar mais, se emocionar mais, até brigar mais e acima de tudo, amar mais.
Hoje vivemos longe dos que estão próximos e queremos ficar próximos dos que estão longe, um processo de inversão dos valores, pois os corações estão clamando por um grito de liberdade, amor e afeto. Parecem equidistantes dos mais juntos e com isso buscamos estes valores a milhares de quilômetros de distância com outras pessoas que muitas vezes mal conhecemos e deixamos de lado o afeto de um abraço tão próximo da gente.
A base familiar que deveria pregar com grande afeto, estes valores, está fazendo exatamente o contrário, filhos e pais, parecem robôs instalados nos quatro cantos da casa, cada um vivendo o seu mundo digital, não dialogando mais juntos e conversando sabe lá com quem no mundo virtual.
Diante disso, não podemos mais negar a presença da tecnologia em nossas vidas, pois negá-la, é como negar a própria existência na terra. Os avós dos novos tempos que não aprenderem a mexer no celular ou no computador não terão mais seus netos por perto, estamos vivendo esta nova era da humanidade com a metade dos cérebros virtuais, dependem destes equipamentos para sobreviver.
Eis o grito de liberdade! Mas para onde vamos?
Até a próxima!