O crescimento nos casos de hepatites virais têm preocupado especialistas, que apontam que os tipos B e C da doença podem se tornar mais letais do que a tuberculose até 2040.
De acordo com o médico Shamez Ladhani, que é consultor de doenças infecciosas pediátricas na UK Health Security Agency (Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido), houve um crescimento significativo no registro de casos de hepatite em pacientes jovens, desde janeiro de 2022.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que, em 2022, foram registradas 2,2 milhões de novas infecções por hepatites virais – em 2019, foram 2,5 milhões.
Hepatites virais podem se tornar mais letais que a tuberculose
De acordo com especialistas ouvidos pelo jornal britânico The Sun, se o crescimento persistir, as hepatites virais podem matar mais pessoas anualmente do que a tuberculose, a malária e a Aids juntas até 2040.
Na maioria dos casos, as hepatites do tipo B e C, que podem ser transmitidas sexualmente, não apresentam sintomas – mas o tipo B é o responsável pelo maior número dos registros de morte.
A Hepatite é a inflamação do fígado causada pela contaminação por vírus ou pelo uso de remédios específicos, álcool e outras drogas, além de doenças.
Os pacientes podem ser diagnosticados com a doença através de testes e o tratamento pode variar de acordo com o tipo e o grau da hepatite.
Em alguns casos, o paciente pode ter sinais e sintomas como: olhos amarelados, urina escura, fadiga, perda de apetite, febre, desconforto abdominal, enjoo, vômito e etc.
Como prevenir a doença, segundo o Ministério da Saúde
- Usar camisinha durante as relações sexuais;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal como: lâminas de barbear, escovas de dente, material de manicure e pedicure, itens para uso de drogas, agulhas para tatuagem e inserção de piercings.
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