Notícias

SC registra 19 mortes por afogamento em 15 dias; veja números

Dados são do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina

SC registra 19 mortes por afogamento em 15 dias; veja números
Foto: Marcos Favero, divulgação

Santa Catarina registrou 19 mortes por afogamento na segunda quinzena de dezembro. Os dados da Operação Veraneio, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), foram divulgados nesta terça-feira (2) e compilam casos que ocorreram entre 16 e 31 de dezembro.

O número se iguala ao registrado no mesmo período de 2022, com uma diferença: em 2023, ocorreram mais afogamentos em áreas privadas, como piscinas. O aumento deste número acende um alerta no Estado.

Número de afogamentos nos últimos anos

- Temporada 2023/24: 6 em área privada, 7 em água salgada, 6 em água doce (total de 19)
- Temporada 2022/23: 2 em área privada, 8 em água salgada, 9 em água doce (total de 19)
- Temporada 2021/22: 8 em área privada, 6 em água salgada, 11 em água doce (total de 25)
- Temporada 2020/21: 0 em área privada, 4 em água salgada, 8 em água doce (total de 12)
- Temporada 2019/20: 1 em área privada, 8 em água salgada, 12 em água doce (total de 21)

Os dados entre 16 e 31 de dezembro.

A média de idade das vítimas é de 27 anos, e a maioria é homem, segundo o CBMSC, considerando as vítimas de afogamentos em água doce e salgada, excluindo áreas privativas.

Desaparecimentos de crianças aumentou

Ainda conforme o CBMSC, esta temporada teve um aumento no número de crianças perdidas em praias. Foram 658 em 2023, 25% a mais do que o registrado em 2022. A corporação alerta para que pais e responsáveis não deixem crianças sozinhas nas praias. Os guarda-vidas fornecem pulseiras de identificação para os pequenos.

Alerta para o afogamento de crianças

O Hospital Infantil Joana de Gusmão, localizado em Florianópolis, atendeu oito crianças devido a casos de afogamento em piscinas, nos últimos dois meses.

— Temos observado um aumento de casos. Se a criança tiver uma parada respiratória por mais de 7 minutos, ela pode ter sequelas neurológicas graves, ou ir a óbito — alerta Roberto Morais, médico pediatra e coordenador da emergência da instituição.

A maioria dos casos de afogamentos de crianças ocorrem após um momento de desatenção dos pais. A Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) recomenda que, se não houver um adulto junto à criança, não deve haver banho de piscina. O ideal é que os responsáveis fiquem a no máximo um braço de distância das crianças.

 

— Ao contrário do que muitos pensam, crianças se afogando não acenam ou gritam por socorro, e parecem muitas vezes que estão brincando na água — explica Orlando Linhares, enfermeiro da Gerência de Educação em Urgência do Samu e membro da Sobrasa.

Segundo o médico pediatra Roberto Morais, a distração com o celular é frequentemente mencionada por pais de crianças que sofreram acidentes. Além disso, eventos como churrascos e reuniões de família costumam ser perigosos, já que o responsável tem a falsa impressão de que outras pessoas também estão “de olho” na criança.

— Me parece que quanto mais gente, mais difícil é de controlar. Quem tá cuidando da criança não deve se distrair, e nem ser substituído no posto — diz o médico do Hospital Infantil Joana de Gusmão.

NSC

----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL SMO NOTÍCIAS (49) 9.9979-0446 / (49) 3621-4806

Cotações

Clima

Sábado
Máxima 25º - Mínima 9º
Céu nublado com aguaceiros e tempestades

Domingo
Máxima 9º - Mínima 7º
Céu nublado com chuva fraca

Segunda
Máxima 14º - Mínima 6º
Céu nublado com chuva fraca

Terça
Máxima 18º - Mínima 7º
Céu nublado

Quarta
Máxima 22º - Mínima 9º
Períodos nublados

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.