A Defesa Civil informou no final da manhã desta segunda-feira, dia 13, que o incêndio na distribuidora MaxSul, em Chapecó, está liberando uma fumaça química com “risco muito alto de transporte pelo vento para os municípios de Arvoredo, Chapecó, Paial, Seara e Xaxim”, alertou o órgão em uma nota à imprensa.
A orientação é manter os ambientes bem arejados e, em caso de muita fumaça, cobrir a boca e o nariz com um lenço umedecido e deixar o local. “No trânsito, ao avistar fumaça, reduza a velocidade. Respeite sempre os limites de velocidade da via, e, em caso de baixa visibilidade, reduza a velocidade a níveis ainda mais seguros de direção”.
A empresa foi atingida por um incêndio de grandes proporções no início da manhã desta segunda-feira. As chamas começaram por volta das 6h30 e levaram a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) a interditar completamente o trânsito na SC-480, por medida de segurança. No final da manhã de hoje, meia-pista foi liberada.
As tubulações dos quatro tanques em chama se romperam, informou o Corpo de Bombeiros no início da tarde desta segunda-feira, com o vazamento dos combustíveis. Apesar dos prejuízos e transtornos, o incêndio não causou vítimas.
Equipes do Corpo de Bombeiros da região continuam trabalhando no local, ainda sem previsão de controle das chamas, que atingem tanques que armazenam etanol, gasolina e óleo diesel. Populares próximos relatam que são ouvidas explosões no local.
Segundo o Corpo de Bombeiros, 15 caminhões estão empenhados no trabalho, com apoio de veículos da própria empresa e outras unidades privadas. Ainda conforme a equipe, os tanques em chama armazenam entre um milhão e meio e dois milhões de litros de combustíveis.
O incêndio se concentra em uma célula com quatro tanques. São 35 bombeiros trabalhando no local. “O calor é muito intenso nas células dos tanques onde está queimando e devido a isso, as equipes estão atuando no resfriamento dos tanques que estão mais próximos e que ainda não foram atingidos pelo fogo”, destaca uma nota divulgada pelo Corpo de Bombeiros.
As equipes utilizam água e espuma para evitar a propagação do fogo, mas a capacidade de geração de espuma não atende à demanda necessária para a extinção do incêndio no momento. “Vamos continuar atuando aqui para conseguir resolver essa ocorrência da forma mais rápida possível”, completa a nota da corporação.
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