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Operação “Mata Atlântica em Pé” aplica quase R$ 3 milhões em multas

Fiscalizações revelaram que 102 alertas correspondiam a desflorestamentos ilegais, resultando em um total de 644 hectares desmatados irregularmente em um ano

Operação “Mata Atlântica em Pé” aplica quase R$ 3 milhões em multas
Foto: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC

Equipes das Promotorias de Justiça de Santa Catarina, com atribuição na área ambiental, junto com a Polícia Militar Ambiental (PMA), deflagraram a Operação “Mata Atlântica em Pé” em 66 municípios catarinenses. Foram vistoriados 176 alertas de possíveis desmatamentos que foram registrados entre janeiro a agosto deste ano. Ao todo foram aplicadas multas que somadas chegam a R$ 2,8 milhões.

As fiscalizações revelaram que 102 desses alertas correspondiam a desflorestamentos ilegais, resultando em um total de 644 hectares desmatados irregularmente nos últimos 12 meses. Essa foi a sexta edição da operação somente em 2023.
 
Preservação Nacional

As fiscalizações da Operação Mata Atlântica em Pé, ocorreram na segunda metade de setembro em 16 estados do Brasil. Em Santa Catarina, elas foram promovidas pelo Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) do Ministério Público estadual (MPSC), em parceria com a PMA. 

A coordenadora do CME, Fernanda Broering Dutra, falou sobre a importância da preservação do bioma.

— A Mata Atlântica já compôs um vasto território brasileiro, mas foi alvo de destruição de cerca de 80% de seu acervo original. O remanescente é um tesouro que deve ser preservado em prol das presentes e futuras gerações. Assim, é sempre necessária a recuperação do dano ambiental relativo ao que foi ilegalmente desmatado, com medidas de cunho administrativo, criminal e civil — disse. 

Redução positiva em comparação ao ano anterior

Comparando os números com o ano de 2022, o relatório apontou uma redução na área desmatada ilegalmente. Em 2023, foram identificados 644 hectares de desmatamento, enquanto no ano anterior foram 877.

As fiscalizações aconteceram em áreas previamente identificadas como possíveis locais com desmatamento ilegal. Os pontos são mapeados principalmente por meio de tecnologia do projeto MapBiomas, que permite a obtenção de imagens de satélite em alta resolução para a constatação de desmatamentos e que consegue identificar a supressão da vegetação em áreas a partir de nove metros quadrados em curto prazo de tempo. 

De acordo com o balanço divulgado pelo Ministério Público do Paraná, que coordenou a operação em âmbito nacional, já pode se identificado 15,4 mil hectares de desmatamento ilegal em todo o país. Aepsar do número divulgado, os números da operação ainda estão sendo compilados.

A operação foi executada nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Rio Grande do Sul.

NSC 

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