Notícias

Taxa de desemprego cai para a 8% e aflige 8,6 milhões no 2º trimestre

Percentual de pessoas fora da força de trabalho no trimestre encerrado em junho é o menor para o período desde 2014, indica IBGE

Taxa de desemprego cai para a 8% e aflige 8,6 milhões no 2º trimestre
Foto: Imagem ilustrativa
O desemprego no Brasil manteve a recente trajetória de queda e atingia 8% da população no segundo trimestre de 2023. Trata-se do menor patamar para o período desde 2014, quando a taxa era de 6,9%, segundo dados revelados nesta sexta-feira (28) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Mesmo em baixa, o percentual de desocupados em território nacional ainda equivale a 8,6 milhões de pessoas ainda fora da força de trabalho, segundo os números da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

O número corresponde a uma queda de 8,3% no volume de desempregados em relação ao trimestre encerrado em março e de 14,2% se comparado ao mesmo período do ano passado. O volume de pessoas ocupadas, por sua vez, foi de 98,9 milhões, aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.

Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa, recorda que o recuo ocorre após uma leve alta da taxa de desocupação nos primeiros três meses deste ano (8,8%). "Esse movimento aponta para recuperação de padrão sazonal desse indicador. Pelo lado da ocupação, destaca-se a expansão de trabalhadores na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, no trimestre e no ano", avalia ela.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado figura em 36,8 milhões, número que representa uma estabilidade ante o trimestre anterior, mas que corresponde a um aumento de quase 1 milhão (+2,8%) de novos trabalhadores formais na comparação anual.

Informalidade

A taxa de informalidade foi de 39,2% no segundo trimestre, ante uma taxa de 39% nos três primeiros meses do ano, e de 40% no mesmo período de 2022. “O tipo de vínculo que se destaca como responsável pelo crescimento da ocupação vem de um dos segmentos da informalidade, que é o emprego sem carteira assinada”, explica Adriana.

Os dados da Pnad revelam ainda que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada chegou a 13,1 milhão de pessoas, alta de 2,4% (mais 303 mil pessoas) na comparação trimestral. 

Já a quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor ficou estável no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas, mas com aumento de 2,8% (mais 991 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Na categoria dos trabalhadores por conta própria, formada por 25,2 milhões de pessoas, foi registrado estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador, neste trimestre, apresentou uma redução de 491 mil pessoas. 
 
R7
----------------------
Receba GRATUITAMENTE nossas NOTÍCIAS! CLIQUE AQUI
----------------------

Envie sua sugestão de conteúdo para a redação:
Whatsapp Business PORTAL SMO NOTÍCIAS (49) 9.9979-0446 / (49) 3621-4806

Cotações

Clima

Sexta
Máxima 14º - Mínima 6º
Céu nublado com chuva fraca

Sábado
Máxima 12º - Mínima 2º
Céu nublado

Domingo
Máxima 15º - Mínima 2º
Céu limpo

Segunda
Máxima 18º - Mínima 3º
Céu limpo

Terça
Máxima 20º - Mínima 5º
Céu limpo

Sobre os cookies: usamos cookies para personalizar anúncios e melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.