O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, visitou o Extremo-oeste catarinense nesta sexta-feira (14) e anunciou investimentos durante uma solenidade realizada na Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste.
A Celesc pretende investir R$ 248,6 milhões no sistema elétrico da regional de São Miguel do Oeste até 2026. São R$ 115 milhões para melhoria e ampliação das redes de baixa e média tensões, e R$ 133,6 milhões para a construção de uma nova linha de distribuição, além da melhoria e ampliação das já existentes. As informações constam no Plano de Investimentos da Empresa.
“O Plano de Investimentos da Celesc para os próximos anos contempla ações que darão mais recursividade e robustez ao sistema elétrico em todo o território catarinense e prevê a construção de 20 novas subestações e 41 ampliações e melhorias em subestações já existentes. Isto certamente será refletido em melhores condições para Santa Catarina crescer e em mais qualidade de vida para quem vive e trabalha em nosso Estado”, afirmou o presidente da Celesc, Tarcísio Estefano Rosa.
Planejamento embasado em estudos técnicos
O planejamento foi elaborado após estudos realizados pela área técnica da Celesc, entre os dados analisados, consideraram a demanda de cada região e o crescimento previsto para os próximos quatro anos.
A área de atuação da Agência Regional de São Miguel do Oeste compreende 6.238,98 km². Ela atende a 125.598 unidades consumidoras por meio de um sistema com 6 subestações, 5.693 quilômetros de redes de baixa tensão, 8.934 quilômetros de redes de média tensão e 144.986 postes.
Governador anuncia R$93,5 milhões em recursos da Casan para o Extremo-oeste
Jorginho Mello anunciou R$93,5 milhões em investimentos da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) em municípios da AMEOSC (Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina). Entre projetos e obras em andamento, estão previstos R$51,6 milhões para os serviços de esgoto e R$41,9 milhões para os serviços de água na região.
A cidade sede da AMEOSC concentra a maior parte dos recursos. O governo estadual e a CASAN investem R$40 milhões na implementação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de São Miguel do Oeste. O complexo contará com 66 km de rede coletora e três estações elevatórias. Preparado para receber mais de 3,8 mil ligações, o SES vai atender a 30% da população.
Para garantir o abastecimento sem intermitências, uma nova adutora de água bruta está em instalação no município. A rede de 11 km vai ampliar a captação no Rio das Flores para dar mais segurança hídrica ao município. “Com essa obra, o transporte de água com caminhões pipa, medida emergencial tomada pela CASAN em tempos de estiagem, não será mais necessária”, explica o diretor de operação e expansão da Companhia, Pedro Joel Horstmann.
O custo aproximado da adutora é de R$14 milhões. A Companhia também trabalha no projeto de um sistema integrado para atender São Miguel do Oeste, Bandeirante, Descanso, Guaraciaba e Paraíso no valor de R$1,3 milhão.
Além de São Miguel do Oeste, recebem investimentos para o esgotamento sanitário Anchieta, Descanso, Dionísio Cerqueira e Guarujá do Sul. As obras integram o pacote de investimentos do Governo Estadual para ampliar a coleta e o tratamento do esgoto em Santa Catarina. O plano do governador Jorginho Mello é sair dos atuais 33% de cobertura e chegar a 50% até 2026. Para isso, a CASAN vai executar obras em 36 municípios nos próximos três anos.
Durante a apresentação aos prefeitos da AMOESC, Joel Horstmann destacou o projeto da Unidade de Gerenciamento de Lodo (UGL) de Descanso. A estrutura vai receber o esgoto coletado por meio de caminhões limpa-fossa ou sugão de seis cidades (Descanso, Belmonte , Bandeirante, Paraíso, Tunápolis e Santa Helena) e será capaz de tratar 32 mil litros de lodo por dia. O investimento aproximado é de R$2,2 milhões.
O diretor mencionou ainda a obra de implantação do SES em Anchieta. Um total de R$7 milhões serão destinados para instalar a rede coletora e uma estação elevatória. O SES terá a capacidade de receber 253 ligações e vai atender a 15% do município quando finalizado.
Investimentos da CASAN nos municípios da AMEOSC
Total de Investimentos em Água - R$ 41,9 milhões
Total de Investimentos em Esgoto - R$ 51,6 milhões
Anchieta - R$ 1,3 milhões nos serviços de água e R$ 7 milhões nos serviços de esgoto
Bandeirante - R$ 432 mil nos serviços de água
Barra Bonita - R$ 420 mil nos serviços de água
Belmonte - R$ 320 mil nos serviços de água
Descanso - R$ 2,1 milhões nos serviços de água e R$ 2,2 milhões nos serviços de esgoto
Dionísio Cerqueira - R$ 6,5 milhões nos serviços de água e R$ 1,9 milhões nos serviços de esgoto
Guaraciaba - R$ 1,7 milhões nos serviços de água
Guarujá do Sul - R$ 300 mil nos serviços de água e R$500 mil nos serviços de esgoto
Iporã do Oeste - R$6,9 milhões nos serviços de água, que incluem a implantação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA)
Mondaí - R$ 1,4 milhões nos serviços de água
Palma Sola - R$ 740 mil nos serviços de água
Paraíso - R$ 425 mil nos serviços de água
São Miguel do Oeste - R$ 19,1 milhões nos serviços de água e R$40 milhões nos serviços de esgoto
Governo autoriza conclusão de obras no Aeroporto de Dionísio Cerqueira
Jorginho Mello autorizou o reinício das obras no Aeroporto de Dionísio Cerqueira - SSDC. Serão R$ 474 mil para a conclusão da recuperação asfáltica e sinalização horizontal da pista de pouso e decolagem e pátio de estacionamento de aeronaves. O prazo para a finalização dos trabalhos é de 90 dias.
As obras no Aeroporto tiveram início no primeiro semestre de 2022, mas foram paralisadas devido a necessidade de ajustes no contrato de supervisão. O Governo do Estado já investiu mais de R$ 4 milhões no projeto que terá um valor final de investimento de R$ 4,5 milhões.
“Com a ordem de reinício e as obras finalizadas, vamos poder ingressar junto a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) com o processo de abertura do aeroporto ao tráfego aéreo para operações visuais diurnas com uma pista totalmente reformulada com 1.496 metros de comprimento e 18 metros de largura”, detalha o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, Beto Martins.
O equipamento foi interditado no final dos anos 90 devido à falta de segurança operacional. O Governo do Estado realizou as adequações documentais junto ao Governo Federal, e obteve a renovação da Outorga, firmada com a Secretaria Nacional de Aviação Civil com prazo de 35 anos.
AsCom