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Por falta de clareza em proposta da Administração, servidores decidem se abster de decisão sobre auxílio-alimentação

Assembleia dos servidores municipais nesta segunda-feira decidiu por aguardar envio de projeto à Câmara de Vereadores

Por falta de clareza em proposta da Administração, servidores decidem se abster de decisão sobre auxílio-alimentação
Foto: Tiarajú Goldschmidt/ SISME

Os servidores públicos municipais de São Miguel do Oeste se reuniram em assembleia nesta segunda-feira (10), no Salão Paroquial da Paróquia São Miguel Arcanjo, para deliberar acerca da proposta enviada pela Administração Municipal sobre o auxílio-alimentação. Após cerca de duas horas de debates, diante da falta de clareza da proposta, os servidores, por maioria, decidiram se abster da análise e aguardar o envio de projeto de lei à Câmara de Vereadores.

Em reuniões de negociação com uma comissão de servidores, a Administração de São Miguel do Oeste apresentou a proposta de pagamento de R$ 400,00 mensais de auxílio-alimentação, pagos por mês e não mais por dia trabalhado, inclusive em períodos de afastamento. Porém, como a proposta não foi formalizada em um projeto de lei, não ficou claro aos servidores como serão todos os pormenores do projeto, como a possibilidade de o prefeito suspender o pagamento do vale-alimentação, como já constou em duas versões de projetos enviados à Câmara.

Antes da suspensão do vale-alimentação, no início deste ano, os servidores municipais recebiam em média R$ 660,00 mensais. O prefeito Wilson Trevisan suspendeu o pagamento por decreto em 16 de fevereiro, medida que resultou em deflagração de estado de greve pelos servidores. A partir daí, diversas mobilizações foram realizadas pelos servidores municipais no sentido de alertar a população miguel-oestina sobre a situação do serviço público e atentar para o possível passivo trabalhista gerado pela atual Administração.

Outras pautas de reivindicações integraram o estado de greve: reconhecimento do tempo de serviço da pandemia, pisos do magistério, dos agentes de saúde e de combate às endemias e da enfermagem, falta de profissionais em cargos que foram terceirizados, escola segura.

“Por isso fomos para as ruas. Conseguimos que a comunidade ficasse do nosso lado, entendesse a nossa pauta e as nossas angústias. Fizemos tudo de forma legal. Tivemos êxito. As pessoas ouviram a nossa pauta, tivemos o acolhimento da comunidade, o apoio das famílias, dos empresários. Conseguimos que a comunidade olhasse para o servidor e para a importância do serviço público”, ressalta a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Extremo-Oeste, Vaine Plautz.

Com as manifestações do estado de greve, a Administração Municipal chamou o Sisme para negociar, e ofereceu a proposta de pagamento de R$ 400,00 de vale-alimentação por mês. Outros pontos da pauta aguardam decisões judiciais e não foram tratados.

“O Sisme não teve acesso ao projeto até a data da assembleia, teve apenas uma proposta verbal. Mas entendemos que qualquer projeto que seja benéfico aos servidores será bem acolhido”, afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Extremo-Oeste, Vaine Plautz. Na assembleia desta segunda-feira, 43 servidores votaram por aceitar a proposta; dois votaram por rejeitá-la e 104 votaram pela abstenção.

AsCom/ SISME

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