O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso (HRTGB), enfrenta novamente um grave problema de superlotação em sua Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com apenas 10 leitos disponíveis, todos estão ocupados, sendo que seis pacientes são cirúrgicos e quatro são clínicos. Destes últimos, todos apresentaram complicações decorrentes de pneumonia, evoluindo para insuficiência respiratória e necessitando de intubação e ventilação mecânica.
A superlotação da UTI do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso reflete a crescente demanda por atendimento médico intensivo na região, especialmente em casos de complicações respiratórias. A pneumonia, uma infecção que afeta os pulmões, é uma das principais causas de internações hospitalares em todo o mundo. No entanto, quando a doença progride para insuficiência respiratória, é necessária uma intervenção mais intensiva para manter a função pulmonar dos pacientes.
Segundo informações obtidas pelo jornalismo da Rádio Progresso junto à direção do hospital, os quatro pacientes clínicos foram admitidos na UTI devido à deterioração de seu estado de saúde causado pela pneumonia. Eles foram entubados e estão recebendo ventilação mecânica para auxiliar na respiração. Essa medida é essencial para garantir uma oferta adequada de oxigênio aos pulmões e sustentar as funções vitais desses pacientes críticos.
A situação de superlotação coloca em evidência a escassez de leitos de terapia intensiva na região. Com apenas 10 leitos disponíveis, o hospital enfrenta dificuldades para atender a demanda crescente por cuidados intensivos, especialmente em casos como o da pneumonia com complicações respiratórias. A falta de leitos adequados compromete a qualidade do atendimento prestado aos pacientes e sobrecarrega os profissionais de saúde, que precisam tomar decisões difíceis para alocar os recursos disponíveis da melhor forma possível.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a qual destacou que o Governo do Estado está focado em ampliar o número de vagas em UTI por todo estado, com a contratação de leitos na rede privada e também na abertura de novos leitos.
Marcos de Lima/ Rádio Progresso