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Dívidas de até R$ 5 mil poderão ser parceladas em 60 vezes; veja regras

Segundo o Ministério da Fazenda, cerca de 70 milhões de pessoas devem ser beneficiadas pelo programa. Público atendido pela medida será dividido em duas faixas.

Dívidas de até R$ 5 mil poderão ser parceladas em 60 vezes; veja regras
Foto: Imagem ilustrativa
O Ministério da Fazenda lançou o programa "Desenrola Brasil", voltado para a renegociação de dívidas. A medida provisória que criou a ação foi assinada nesta segunda-feira (5). Cerca de 70 milhões de pessoas devem ser beneficiadas.
 
Segundo o governo federal, o público atendido pelo programa será dividido em duas faixas. Para pessoas que devem até R$ 5 mil, a dívida poderá ser renegociada e parcelada em até 60 vezes, de acordo com a pasta.
A expectativa é que as renegociações comecem a partir de julho, isso porque o governo ainda fará um leilão para que haja a adesão de credores ao programa. Segundo o Ministério da Fazenda, as instituições que oferecerem mais descontos serão contempladas no leilão.
 
Confira os detalhes para a renegociação das dívidas a seguir.
Faixas e renegociação
Faixa I
 
A Faixa I é reservada para pessoas que recebem até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).
O Ministério da Fazenda informou que o programa vai oferecer uma garantia para a renegociação de dívidas de até R$ 5 mil. Veja as regras abaixo:
Serão renegociadas dívidas cadastradas até 31 de dezembro de 2022.
 
O pagamento poderá ser feito à vista ou por financiamento bancário de até 60 parcelas. O devedor precisa escolher um banco inscrito no programa para fazer a renegociação.
 
Para quem optar pelo parcelamento, não haverá entrada.
 
A primeira parcela terá vencimento após 30 dias.
 
Os juros do financiamento serão de 1,99% ao mês.
 
O pagamento das parcelas poderá ser feito por débito em conta, PIX ou boleto bancário.
 
Caso o devedor não pague a parcela, o banco poderá fazer a cobrança e deixar o nome da pessoa novamente "sujo" na praça.
 
Os beneficiários do programa também poderão fazer um curso de Educação Financeira.
 
Nesta faixa, não poderão ser financiadas as seguintes dívidas:
crédito rural;
financiamento imobiliário;
créditos com garantia real;
operações com funding ou risco de terceiro.
 
O governo explicou que, ao deixar livre para o devedor escolher um banco para renegociar a dívida, as instituições financeiras serão estimuladas a competirem e oferecerem melhores condições para o pagamento.
 
Faixa II
No caso da Faixa II, serão atendidas exclusivamente pessoas com dívidas no banco. Os devedores poderão fazer a renegociação diretamente com a instituição financeira.
 
Ao contrário da Faixa I, para este grupo o governo não oferecerá uma garantia. Por outro lado, em troca dos descontos na dívida, os bancos vão receber um incentivo para que aumente a oferta de crédito.
 
Tanto a Faixa I quanto a Faixa II estarão isentas de pagamento de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Dívidas perdoadas
 
Bancos que participarem do programa terão de perdoar e limpar imediatamente o nome de consumidores que devem até R$ 100. Segundo o Ministério da Fazenda, 1,5 milhão de brasileiros têm dívidas com esse valor.
 
"A ideia é que ele [banco] imediatamente já tire o nome do SPC, Serasa para se habilitar a participar do programa", disse o ministro Fernando Haddad.
 
Como a medida vale somente para bancos, o governo não vai exigir o perdão das dívidas para empresas como varejistas e companhias de água e luz. 
 
G1
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