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Surto da doença mão-pé-boca em crianças preocupa em SC; veja como prevenir

Entre os sintomas que podem aparecer estão feridas avermelhadas na mão, pé ou boca, febre, úlcera oral e dor na boca e garganta

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou uma nota informativa com orientações sobre o aumento nos surtos da doença mão-pé-boca no Estado. A Síndrome Mão-Pé-Boca (SMPB) é uma infecção transmissível que acomete principalmente crianças, especialmente nas menores de cinco anos. Entre os sintomas que podem aparecer estão feridas avermelhadas na mão, pé ou boca, febre, úlcera oral e dor na boca e garganta.

A síndrome mão-pé-boca (SMPB) é uma infecção de origem viral, causada por diversos enterovírus, principalmente o Coxsackie. Costuma acontecer na forma de surtos, acometendo crianças que frequentam creches e escolas. Adultos também podem ser infectados, mas geralmente não apresentam sintomas.

A transmissão ocorre através do contato direto ou indireto com fezes de pessoas contaminadas, por meio das gotículas espalhadas por tosse, espirros ou saliva no ambiente e/ou objetos de uso compartilhado ou pelo consumo de alimentos contaminados ou mal cozidos. Outra forma de contágio é o contato direto com as lesões. Mesmo depois de recuperado, o paciente pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

A médica infectologista da DIVE/SC Lígia Castellon Gryninger alerta que, em caso da doença, a criança deve ser afastada imediatamente do convívio com outras crianças. “A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre através da tosse, espirros, saliva e do contato direto com bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas. Além disso, o vírus pode ser transmitido através de objetos ou alimentos contaminados. É muito importante lavar os alimentos antes do consumo, trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar as mãos com água e sabão”.

Sintomas

Geralmente, o período entre a transmissão do vírus até o aparecimento dos sintomas é de 3 a 7 dias. Uma febre de 38-39°C pode se manifestar, embora alguns casos possam ocorrer sem febre. O paciente pode apresentar, também, falta de apetite, dor de garganta, dor de cabeça, pequenas úlceras dolorosas dentro da boca, na língua, na parte interna das bochechas e gengivas, além de erupção (bolhas) de cor acinzentada com base avermelhada na palma das mãos, dedos e na sola dos pés durante 7 a 10 dias.

Na maioria das vezes não é preciso realizar exames complementares para diagnosticar a síndrome mão-pé-boca porque o quadro é bem típico e autolimitado, ou seja, melhora espontaneamente. O tratamento recomendado é sintomático e a orientação é para a criança aumentar o consumo de líquidos, repouso e alimentação leve.

Medidas de prevenção contra a doença mão-pé-boca

As principais medidas de controle são o afastamento dos sintomáticos até resolução dos sintomas e a intensificação das medidas de higiene de mãos e do ambiente e superfícies, com especial enfoque em objetos compartilhados. Confira as principais medidas de prevenção:

- Lavar frequente e corretamente as mãos, especialmente após a troca de fraldas e de usar o banheiro;
- Limpar as superfícies e artigos incluindo brinquedos, primeiramente com água e sabão e então desinfetando com uma solução a base de alvejante com cloro/água sanitária.
- Evitar o contato próximo (beijar, abraçar, dividir talheres e copos) com pessoas com a doença;
- Limitar a exposição das crianças doentes, mantendo as que apresentam sintomas afastadas da escola ou creche até o desaparecimento dos sintomas;
- Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;
- Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;
- Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos.

SCC

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