O câncer ainda é a principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A boa notícia é que cerca de 80% das crianças com a doença podem ser totalmente curadas se forem diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados.
Mas os primeiros sinais de que algo na saúde das crianças não vai bem nem sempre são perceptíveis logo de cara, principalmente porque os sintomas são parecidos com o de outras doenças pediátricas corriqueiras, como gripes e viroses.
Por isso, confira, abaixo, cinco sinais de alerta para buscar atendimento.
1. Reflexo esbranquiçado nos olhos
O chamado olho de gato se manifesta como uma mancha esbranquiçada nas fotos tiradas com flash e pode indicar retinoblastoma. Outros sinais são estrabismo, perda de visão ou crescimento dos olhos.
2. Manchas roxas sem causa
Pelo corpo e ao redor dos olhos demonstram que a medula óssea está infliltrada por células doentes, o que acontece em caso de leucemia ou de neuroblastoma. Vale lembrar que os hematomas de batidas e quedas vão sumir rápido e aparecem somente no lugar da lesão.
3. Dores de cabeça
Pode ser confundida com enxaqueca, já que muitas vezes aparece acompanhada de náuseas. Por isso, em caso de desconfiança de que seja algo mais grave, vale insistir para que o pediatra faça uma tomografia. Quando medicada, a dor de cabeça se resolve em 1 ou 2 dias.
4. Dores nos ossos, nas juntas e nas costas
Podem ser facilmente confundidas com dores do crescimento, mas quando a dor passa a interferir na vida da criança, quando ela reclama com muita frequência ou a dor a faz acordar, melhor investigar. O inchaço também pode indicar que algo não vai bem.
5. Alterações na forma de andar, de falar e perda de equilíbrio
São mais frequentes em casos de tumor cerebral, quando geralmente são acompanhados de dores de cabeça, vômitos e alterações oculares.
6. Febre prolongada
Após o 3º dia de febre já é preciso ir ao médico se a temperatura não baixar. No início, se não é encontrado foco infeccioso, é preciso investigar. Doenças comuns (como dor de ouvido) precisam ser descartadas.
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