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Mulher condenada por matar o próprio filho também é acusada de ter assassinado o marido no RS

Inquérito do caso foi reaberto e investigação constatou que ambos foram estrangulados com cordas semelhantes e mesmo nó

Uma mulher, que foi condenada em 2023 pela morte do próprio filho, Rafael Mateus Winques, de 11 anos, está sendo acusada de também ter assassinado o marido em 2007, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na época, a polícia havia concluído a morte dele como suicídio.

Alessandra Dougokenski, de 35 anos, dopou e estrangulou o filho até a morte. Após a condenação, a polícia reabriu o inquérito e voltou a investigar a morte do marido dela. A família do homem nunca acreditou que ele teria tirado a própria vida.

Agora, as novas investigações concluíram que a mulher também foi responsável pela morte do companheiro em 2007, quando ela tinha 19 anos. O que chamou a atenção da polícia é que os crimes foram muito parecidos. Nos dois casos, ela usou uma corda e fez o mesmo tipo de nó. Além disso, os horários dos crimes foram semelhantes.

Apesar disso, Alessandra não será condenada pela morte do ex-marido. Isso porque, de acordo com a lei, o crime cometido por ela já prescreveu.

A lei diz que os crimes prescrevem com 20 anos, no entanto, quando o autor tem menos de 21 anos, o tempo reduz pela metade, ou seja, para 10 anos. Como o crime aconteceu em 2007, ele prescreveu em 2017.
 
R7
 
:::RELEMBRE O CASO::::
 
Máe é condenada a mais de 30 anos de reclusão por assassinato de filho no RS

Em maio de 2020, o município de Planalto, no norte do Estado, foi estremecido com a notícia de que uma mãe matara o próprio filho. Após mais de uma semana de buscas pelo garoto, Alexandra Salete Dougokenski indicou o local onde estava escondido o corpo de Rafael Mateus Winques, 11 anos. Nesta quarta-feira (18), após três dias, chegou ao fim do julgamento da ré, que é acusada de ter assassinado o caçula.

Por fim, os jurados decidiram que Alexandra é culpada. Pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual, ela foi condenada a 30 anos e 2 meses de reclusão e 6 meses de detenção. A sentença foi lida pela juíza Marilene Campagna por volta das 23h40min.

O advogado de defesa, Jean Severo, disse que vai recorrer da sentença. Ele também afirmou que irá pedir a anulação do júri, alegando que a promotora Michele Dumke Kufner teria ferido o silencio da ré, embora ela tenha citado somente os familiares nominalmente.
 
 
Gaúcha ZH
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