Silvia Regina Ecco, atualmente com 45 anos, suspeitou que havia algo errado ao fazer o autoexame e então logo procurou ajuda médica. Isso aconteceu há 14 anos, quando suas duas filhas ainda eram pequenas – a mais velha tinha 4 anos e a mais nova apenas 1.
O resultado chegou em aproximadamente quatro dias. E então, o diagnóstico: câncer de mama. “Eu era muito nova, nunca esperamos por isso. Meu chão caiu, veio o susto, o desespero, mas não há o que fazer, é preciso arregaçar as mangas e começar a lutar. Afinal, é uma corrida contra o tempo”, diz.
Ela lembra que o mais difícil de tudo foi olhar para as filhas e não saber se conseguiria vencer a doença. Passou por sessões de quimioterapia e radioterapia, além de cirurgia. Por mais difícil que fosse, decidiu que seguiria trabalhando e levando a vida o mais próximo possível de como era antes, principalmente para dar forças para a família.
SEGUNDO DIAGNÓSTICO
Silvia explica que após o tratamento há cinco anos de controle, em razão das chances do retorno da doença. Em sua última consulta do período, mais um diagnóstico de câncer, desta vez na outra mama.
Ela conta que passou por todas as etapas do tratamento novamente. “Perdi meu cabelo mais uma vez. E isso afeta, sim. Realmente, é algo que só entende quem passa. Porém, eu tinha e tenho muita fé. Isso também fez parte da cura”, enfatiza.
Silvia, que atua como voluntária na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Maravilha, está curada. Faz sete anos que recebeu alta, mas o cuidado é constante. “Homens e mulheres, de todas as idades, precisam se cuidar, ter alimentação saudável e fazer atividade física. Se o seu corpo apresentar algum sinal diferente, busque ajuda médica. Além disso, faça exames preventivos. Quanto antes descobrir, mais chances de curar”, diz.
Camilla Constantin/ WH Comunicações
