Os visitantes também poderão saborear outros produtos artesanais, como bolo de fubá com goiabada, manuê de fubá, bolo salgado de milho-verde, pudim de milho-verde, curau de milho-verde, canjica, beijinho de milho-verde, pão de milho-verde, biscoitos de milho, polenta sapecada com salame e queijo, polenta recheada, polenta de milho-verde com molho vegano, fortaia, barquetas com recheios de creme de milho, empadão, além de pão de queijo, pipocas, melado, açúcar de cana, geleias, nata, manteiga, rapaduras e bombons. Entre as bebidas disponíveis para degustação e aquisição estarão suco de milho, café, caldo de cana, cerveja e chopp artesanal, vinho e espumante.
A proposta do Festival Gastronômico surgiu a partir das ações de estruturação do processo de Indicação Geográfica (IG), com o objetivo de qualificar e valorizar os produtos à base dos milhos crioulos de Anchieta. A iniciativa da IG é da Administração Municipal com o Sebrae/SC e apoio da Epagri, da UFSC, do Governo de Santa Catarina, do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) e da Cooper Anchieta. Desde o início a comunidade, o Poder Público e os agricultores foram envolvidos no processo tanto para contribuir com o resgate das receitas dos produtos ancestrais da agricultura familiar – um patrimônio do território – quanto para o fomento do empreendedorismo criativo.
“Pela primeira vez será realizada uma ação gastronômica exclusiva com os milhos crioulos de Anchieta. Justamente, porque a ideia é reforçar a imagem do produto no território, principalmente para as comunidades da região extremo-oeste. Para isso, não precisamos esperar que o registro de IG seja concedido”, explica o coordenador para projetos de IG do Sebrae/SC, Alan David Claumann.O prefeito Ivan José Canci enaltece o comprometimento do Poder Público, das entidades empresariais, da iniciativa privada e da comunidade para que o Festival Gastronômico atinja seus objetivos de valorizar ainda mais uma cultura alimentar repassada entre gerações. “Sabemos que essa é mais uma etapa que contribuirá para que a região seja reconhecida devido às características exclusivas e essencialmente ligadas ao meio geográfico, além de fazer parte de uma estratégia de desenvolvimento territorial”, explica.
De acordo com o gerente regional do Sebrae/SC no oeste, Udo Martin Trennepohl, essa iniciativa é singular no oeste catarinense e representa uma estratégia para construção e desenvolvimento de ações que reforcem a cultura dos traços históricos da região em novas matrizes econômicas. “Isso vem ao encontro da nossa missão em diminuir as desigualdades regionais”, reforça.
