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Estiagem atinge Oeste de SC e municípios são abastecidos por caminhões-pipa

Famílias do município de Arvoredo estão entre os mais afetados. Em Chapecó o transporte de água iniciou para 580 famílias

Estiagem atinge Oeste de SC e municípios são abastecidos por caminhões-pipa
Foto: Defesa Civil/Reprodução
Os municípios do Oeste de Santa Cataria já sentem o impacto da estiagem provocada pelas chuvas escassas na região. A situação mais delicada é registrada em Chapecó, com 580 famílias atingidas. A água é abastecida para consumo humano e para os animais.
 
Chapecó atende 580 famílias, distribuídas em 12 comunidades. No município são necessários 54 mil litros de água por dia para atender a alta demanda dos moradores. O cenário se repete dos anos anteriores.
 
No município de Guatambu não é diferente, lá são atendidas 10 comunidades. Do total de água distribuída, 80% é destinada ao consumo humano e 20% para os animais.
 
Em Entre Rios, a situação mais grave é em relação ao consumo humano. A cada dois dias 25 famílias recebem o abastecimento, feito por dois tratores com tanque e um caminhão pipa.
 
Já no município de Xanxerê, a Defesa Civil e a prefeitura iniciaram o transporte de água devido a um poço que atende a demanda dos animais ter secado. Em Xaxim, o transporte é para consumo animal em aproximadamente 19 propriedades.
 
A situação também é preocupante em Cordilheira Alta, Planalto Alegre e Nova Itaberaba. Em Cordilheira Alta são 20 famílias abastecidas para consumo humano e 10 para animais.
 
Já em Planalto Alegre, 28 famílias dependem do abastecimento para consumo humano e seis propriedades rurais necessitam para atender aos animais. Nova Itaberaba atende 22 famílias, para consumo humano, e quatro propriedades, para consumo animal.
 
Prejuízos em Arvoredo
 
Em Arvoredo a situação da estiagem é delicada, são 44 famílias que dependem do fornecimento de água feito pela prefeitura. No município já são 3 anos que essa situação se repete. Conforme explicou o secretário de agricultura de Arvoredo, Diego Piccoli, o milho para silagem
será a cultura mais prejudicada e terá reflexos no próximo ano.
 
Em Arvoredo, são 44 famílias que dependem do fornecimento de água feito pela prefeitura. — Foto: Felipe 
 
O meteorologista Piter Scheuer explica que durante o mês de dezembro até o final do ano não há expectativa de chuvas significativas e talvez seja até necessário irrigação em algumas plantações. “É importante que os produtores fiquem atentos para não perderem as plantações”.
 
Em algumas propriedades, desde o início de dezembro, as chuvas estão escassas. Esse é o caso de Paulo Dias, na casa dele o poço secou, e a única água potável que chega na propriedade é com o caminhão pipa da prefeitura. Conforme Paulo contou para a equipe de
reportagem da NDTV, a água recebida não é suficiente para as tarefas da casa, onde moram 5 pessoas.
 
A água distribuída em Arvoredo vem de uma associação ecológica de moradores, eles retiram a água desse poço ao lado do rio Leão, e fazem o tratamento para a distribuição na cidade. Já para atender aos animais, o caso de 14 propriedades, a água vem do rio Irani.
 
Segundo o secretário de agricultura, a prefeitura tem um projeto para o incentivo da instalação de cisternas, com capacidade para 50 mil litros de água, assim mesmo com a seca, a reserva duraria por até 2 meses.
 
 
 
 
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