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O que se sabe sobre a operação anticorrupção que prendeu 3 prefeitos

Operação envolvendo cerca de 220 policiais cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em 20 cidades catarinenses

O que se sabe sobre a operação anticorrupção que prendeu 3 prefeitos
Foto: Divulgação

Três prefeitos de Santa Catarina foram presos na megaoperação contra a corrupção no setor de coleta e distribuição de lixo deflagrada pelo Gaeco (Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas) e pelo GEAC (Grupo Especial Anticorrupção), do Ministério Público, na terça-feira (6).

Um deles foi o prefeito de Pescaria Brava, no Sul do Estado, que foi preso preventivamente durante uma viagem oficial a Brasília. Em nota, a prefeitura, por intermédio do chefe de gabinete, informou que se colocou à disposição das autoridades e forneceu toda a documentação exigida, cooperando na apuração dos fatos.

Outro prefeito detido foi Antônio Rodrigues, de Balneário Barra do Sul, no Norte do Estado. Ele e o filho, o vereador Jeferson Luís Rodrigues, passaram por audiência de custódia e permanecem presos. A prefeitura informou que aguarda o retorno dos advogados para se manifestar e que o vice Valdemar Barauna Rocha administra a prefeitura no período.

O terceiro prefeito detido preventivamente é Luiz Henrique Saliba, de Papanduva, no Planalto Norte. A prefeitura informou que “todos os servidores colocaram-se à disposição das autoridades, fornecendo a documentação exigida e colaborando com a apuração dos fatos”. A reportagem tentou contato com a defesa do prefeito, mas não obteve retorno.

Outro alvo de mandado foi o ex vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike, que já está preso no contexto da operação Et Pater Filium, que também investiga crimes de corrupção.

A operação Mensageiro cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e 108 mandados de busca e apreensão em 20 municípios catarinenses, envolvendo órgãos públicos, residências e empresas.

A investigação apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo. A suspeita é de que a empresa Serrana tenha feito pagamentos em forma de propina a políticos para se manter no serviço.

Procurada, a empresa não atendeu aos contatos feitos pela reportagem. Segundo o Ministério Público, participaram da operação cerca de 220 policiais civis, militares e da Polícia Rodoviária Federal, além de 23 promotores. A investigação ocorre em segredo de Justiça.

Foram cumpridos mandados nos municípios de Lages, Imaruí, Pescaria Brava, Braço do Norte, Tubarão, Capivari de Baixo, Agrolândia, Imbituba, Ibirama, Presidente Getúlio, Três Barras, Corupá, Itapoá, Schroeder, Guaramirim, Papanduva, Balneário Barra do Sul, Major Vieira, Canoinhas, Bela Vista do Toldo.

ND+

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