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Médico da policlínica em SC vendia remédios a R$ 1,2 mil a pacientes do SUS, diz polícia

Polícia cumpriu mandado de busca e apreensão no consultório particular do médico, na região central da cidade

Médico da policlínica em SC vendia remédios a R$ 1,2 mil a pacientes do SUS, diz polícia
Foto: Polícia Civil / Divulgação | Investigadores e Vigilância Sanitária participaram da operação nesta quinta-feira

Um médico da rede pública de Blumenau é alvo de uma investigação que apura a venda irregular de medicamentos a pacientes do SUS. A polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão no consultório particular dele no fim da tarde desta quinta-feira (19). Documentos e remédios foram recolhidos e ele segue em liberdade.

De acordo com a Polícia Civil, o homem atende na policlínica e encaminhava alguns pacientes para o consultório particular com o objetivo de que adquirissem remédios que ele receitava.

Porém, se tratava de medicamentos fornecidos de graça na rede pública de saúde ou que poderiam simplesmente ser comprados em farmácias.

Um destes era vendido a cerca de R$ 1,2 mil, segundo a apuração.​

As investigações indicam que os remédios vendidos irregularmente pelo médico não eram amostras grátis e nem desviados da rede pública. De acordo com a polícia, a clínica comprova com fornecedores e revendia aos pacientes, o que é crime.

— Os pacientes relataram que o médico alegava que a medicação não era fornecida pelo SUS e a única forma de obter seria através de uma clínica particular, oportunidade em que indicava a própria clínica, passando nome da secretária e número de telefone, para a compra da medicação — explica o delegado Bruno Effori.

A polícia apreendeu documentos e planilhas de controle de vendas do médico. Se confirmadas as suspeitas, ele deve ser enquadrado no crime de corrupção passiva. A Vigilância Sanitária participou da ação no consultório particular e autuou a clínica por venda irregular de medicação. Alguns remédios acabaram recolhidos.

As investigações continuam para identificar outros pacientes que teriam sido direcionados da rede pública para a clínica particular do investigado.

A prefeitura de Blumenau solicitou à Procuradoria Geral Municipal "uma investigação interna para apurar possíveis irregularidades na conduta do profissional citado pela Polícia Civil".

Diário Catarinense

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