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Metade dos homens diz que não usaria anticoncepcional masculino

Na nova pesquisa da Lloyds Pharmacy, que ouviu 1 mil homens no Reino Unido, apenas 42% disseram que ficariam felizes em usar uma pílula anticoncepcional masculina

Metade dos homens diz que não usaria anticoncepcional masculino
Foto: cottonbro/Pexels

 

Praticamente metade dos homens disse que se recusaria a tomar uma pílula anticoncepcional masculina se uma estivesse disponível, de acordo com uma nova pesquisa. Recentemente, cientistas britânicos começaram os testes de um gel contraceptivo. Em pesquisas anteriores, as mulheres disseram que aprovariam a criação de um anticoncepcional masculino, mas admitiram que não confiariam nos homens para tomá-lo.

Na nova pesquisa da Lloyds Pharmacy, que ouviu 1 mil homens, apenas 42% disseram que ficariam felizes em usá-lo. Cerca de um terço das mulheres toma a pílula anticoncepcional oral, que impede a ovulação e é a forma mais popular de controle de natalidade feminina. No entanto, eles têm sido associados a efeitos colaterais que variam de ganho de peso e problemas de pele a coágulos sanguíneos e aumento do risco de câncer de mama.

Contraceptivo masculino

Atualmente, os contraceptivos disponíveis para os homens são os preservativos ou vasectomia, na qual os tubos que transportam o esperma para fora dos testículos são cirurgicamente cortados e amarrados. Mas em março deste ano, pesquisadores norte-americanos anunciaram que um contraceptivo masculino não hormonal demonstrou uma eficácia de 99% em testes com camundongos, sem efeito colateral. Os resultados foram apresentados pela American Chemical Society (ACS).

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A maioria dos contraceptivos para homens em testes clínicos tem como alvo o hormônio sexual masculino testosterona, o que pode gerar ganho de peso, depressão e aumento dos níveis de lipoproteína de baixa densidade. Para chegar ao contraceptivo, os cientistas decidiram inibir uma proteína chamada receptor alfa do ácido retinóico. A eliminação do gene relacionado a essa estrutura torna camundongos machos estéreis. Os animais só puderam voltar a gerar filhotes de 4 a 6 semanas após deixarem de receber o contraceptivo. Testes em humanos devem começar a ser feitos ainda este ano. 

 

Revista Crescer

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