A automedicação é caracterizada pela prática de tomar medicamentos, sem a avaliação previa de um profissional da saúde, e está se tornando cada vez mais comum entre a sociedade, em virtude da facilidade de acesso a informações na internet.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) em 2018, cerca de 79% das pessoas com mais de 16 anos, admitem tomar medicamentos sem prescrição médica ou farmacêutica.
Dentre os sintomas mais comuns para a automedicação estão: dores de cabeça, febre e resfriados, sendo que os medicamentos mais utilizados por conta própria são analgésicos, anti-inflamatórios e relaxante muscular.
Seja por conta própria ou por indicação da família, amigos ou vizinhos, o simples ato de tomar medicamentos sem recomendação de profissional habilitado, pode ser mais prejudicial à sua saúde do que você imagina. Entre os riscos da automedicação a intoxicação é a mais perigosa, outro problema da automedicação é que ela pode mascarar os sintomas das doenças, que acabam sendo descobertas mais tardiamente, dificultando assim, o tratamento. Além disso, doses em excesso, administração inadequada e uso para fins não indicados também podem trazem consequências perigosas aos indivíduos.
Infelizmente, esse costume possui riscos extremamente sérios, visto que os medicamentos podem induzir inúmeros efeitos colaterais, dependência e combinação inadequada, que pode anular ou potencializar o efeito de determinadas substâncias. Além do mais, o uso indiscriminado de antibióticos sem orientação médica pode aumentar a resistência dos microrganismos, comprometendo a eficácia do tratamento.
Portanto, deve-se ressaltar que todos os fármacos possuem riscos, caso sejam utilizados de forma inadequada. Nesse sentido, cabe salientar que o acompanhamento por profissional habilitado é de fundamental importância para o tratamento correto.
O uso de medicamentos sem orientação, ao invés de ajudar, é inseguro e pode causar sérios problemas de saúde. Em caso de dúvidas, não utilize medicamentos por conta própria, procure ajuda de um profissional habilitado para a orientação segura.
Hospital Regional Terezinha Gaio Basso de São Miguel do Oeste
Carla Bassani Zorzzi – Farmacêutica – CRF/SC 16912
Diretora técnica - Katia Bugs – médica - CRM 10375 – Nefrologista - RQE 5333
