Um crime bárbaro, cruel e que causou grande revolta e comoção na Tri-Fronteira e região em abril de 2020, teve seu desfecho na madrugada desta sexta-feira, 17, após 20 horas de julgamento, Fernanda Fidelina Vazquez, de 20 anos e o padrasto Paulo Hernan Alves foram condenados por torturar e matar o pequeno Alexander Martins de Jesus Figueiredo Vazquez, de três anos de idade.
A mãe, Fernanda Vazquez se encontra foragida desde que fugiu da cadeia pública de Santo Antonio do Sudoeste em outubro, ela foi condenada a 34 anos e 02 meses e 02 dias de prisão, já Paulo Alves, a 37 anos e 02 meses prisão em regime fechado.
O crime ocorreu no dia 05 de abril de 2020, na Linha São Paulo no interior de Bom Jesus do Sul, no dia do triste episódio a criança chegou a ser encaminhada ao Hospital de Dionísio Cerqueira para atendimento médico, porém não resistiu e faleceu.
Há época dos fatos, a equipe de reportagem do Portal Tri levantou informações e no primeiro momento, os pais relataram que a mesma teria batida a cabeça na grade de uma e logo após isso começou a passar mal e que eles teriam levado a criança ao banheiro e tentado reanima-lo, mas sem sucesso.
Após a morte da criança, suspeitas se levantaram contra o casal que foi detido preventivamente ainda no dia dos fatos, onde posteriormente em interrogatório foi descoberto que o garoto constantemente sofria agressões físicas, muitas das vezes pelo simples fato de pedir comida, conforme informações reviro era o alimento preferido do menino.
Conforme denúncia do Ministério Público, a criança sofria diversas formas de castigo, como socos, mordidas, chutes, além de utilizar objetos para bater na criança causando diversas lesões, como: ruptura do rim esquerdo, lesão no pulmão esquerdo traumatismo crânio encefálico e fígado obturado, causando hemorragia aguda interna.
O menino Alexander está sepultado em Bom Jesus do Sul, inclusive alguns familiares estiveram presentes no Júri que foi realizado na Comarca de Barracão reivindicando que o corpo da criança possa ser levado para a Argentina para ser sepultado.
Ficou a cargo do Promotor de Justiça, Dr. Felipe Lira a acusação, e a defesa por parte dos advogados Cibeli Regina de Carvalho e Dr. Wagner Bento.
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