Um pudim de mais de 54 quilos chamou a atenção de clientes de um restaurante no último fim de semana em Videira, no Meio-Oeste catarinense. A sobremesa gigante foi preparada no último domingo, dia 2, pelo Restaurante Dal Pizzol, que há mais de 15 anos atende na cidade, e se tornou o maior pudim já feito na história do estabelecimento.
O doce, feito com leite condensado, ovos, leite e uma calda de caramelo, é um clássico da culinária portuguesa que conquistou o paladar brasileiro. No Dal Pizzol, o pudim é presença garantida aos domingos e, desta vez, ficou para a história do lugar por levar mais de 20 horas para ficar pronto e precisar de sete pessoas para desenforma-lo.
Segundo a proprietária do restaurante e autora da receita, Márcia Dal Pizzol, a ideia do pudim gigante surgiu de uma brincadeira entre clientes e equipe. O doce é servido semanalmente no restaurante e, conforme ela, muitos frequentadores pediam uma versão maior, para que rendesse mais porções. Assim, Márcia e a família decidiram encarar o desafio e criaram um pudim de 54,3 quilos, que fez sucesso tanto no restaurante quanto na internet.
A iniciativa também marcou um ano de tradição do Dal Pizzol em produzir versões cada vez maiores da sobremesa. Em novembro de 2023, o restaurante havia feito um pudim de 8 quilos, que surpreendeu os clientes. Em maio deste ano, durante o almoço de Dia das Mães, o doce chegou a 16 quilos. Agora, o pudim de 54 quilos superou todos os recordes anteriores.
A história do pudim no restaurante
Segundo Márcia, tudo começou em 2023, quando ela criou o primeiro Pudim Cremosíssimo (sem furinhos), uma variação do tradicional (com furinhos) já servido no buffet. A nova receita conquistou rapidamente o público, que passou a pedir o doce com frequência.
“Vi então a necessidade de algo que diminuísse a rotatividade e atendesse à demanda. Como era difícil encontrar uma forma tradicional no tamanho que eu queria, resolvi fazer em uma forma de inox”, contou Márcia ao Oeste Mais.
Com o sucesso, a cozinheira passou a testar novas ideias e, em outubro, inovou ao preparar o ‘Pudim no Balde da Nona’, usando o antigo balde de alumínio, o tacho, que pertencia à avó, utilizado antigamente para tirar água do poço.
Apesar do sucesso, o processo do pudim gigante não foi simples. “Confesso que não ficou como gostaria, mas pra quem nunca viu algo semelhante, ele apenas ter rachado e não desandado, já me enche de orgulho”, afirmou a proprietária.
No dia da degustação, o pudim foi servido no buffet de sobremesas, incluído no valor do almoço, que atendeu cerca de 300 pessoas. Márcia conta que o restaurante chegou a pedir nas redes sociais para que os clientes levassem embalagens e pudessem levar o doce para casa, sem custo adicional.
Agora, ela pretende seguir produzindo versões em tamanhos mais realistas, mas já pensa em um novo desafio para 2026.
“Ainda não pensei em ultrapassar essa pesagem, mas quem sabe?”, brincou Marcia.
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